sexta-feira, 26 de março de 2010

Paulão, Grande amigo e amante da corrida, parabéns!

Recebi esta mensagem com a matéria do grande amigo Paulo Bueno de Moraes, a reportagem na integra esta abaixo, colei do email que recebi, só não consegui anexar as fotos originais da matéria, por isso deixei apenas a matéria. Esta ai com uma foto com o Paulão que tenho de meus arquivos.

Sucesso, sucesso e mais sucesso é tudo que eu desejo para você Paulão!

abraços,

Prof. Mário Mello




O outro lado da Abertura do Circuito Corpore ESPN 2010

por ESPN.com.br

No último domingo, dia 21 de março, foi dada a largada para a primeira etapa do Circuito Corpore ESPN 2010.
“Bom dia, bom dia, bom dia”. Esse é um jargão que vem se tornando bem familiar aos ouvidos dos corredores, principalmente dos paulistanos. Ao som de Love Generation, de Bob Sinclair, o maratonista e locutor Paulo Bueno de Morais, de 56 anos, faz a abertura oficial de todos os eventos em que atua que já virou a marca registrada deste paulistano nascido no dia 25 de janeiro, no dia do aniversário da cidade de São Paulo. Morais foi destaque na Revista Contra-Relógio em 2009, na matéria “Soltando a voz”, da jornalista e maratonista Fernanda Paradizo. 
Seu envolvimento com a corrida começou bem cedo, ainda criança. Quando tinha cerca de 10 anos, era normal passar o réveillon assistindo na TV à Corrida de São Silvestre. Seu sonho de infância era ser corredor e um dia poder ganhar a mais famosa e tradicional corrida do Brasil. “Nas aulas Educação Física do colégio, uma professora realizou algumas competições e acabou indicando que eu fosse ao Esporte Clube Pinheiros para fazer um teste de atletismo. Passei. Fiquei por três meses”, lembra Paulo, que acabou não levando seu sonho adiante por questões familiares. Por conta da sua velocidade, surgiu também a oportunidade de ser jogador de futebol, para atuar como ponta esquerda num time grande paulista. Mas teve a infelicidade de romper um ligamento do joelho, o que tornou também esse sonho impossível.


Paulo, é formado em Administração de Empresas, participou da lendária 100ª edição da Maratona de Boston, realizada em 1996. Seu melhor tempo na distância aconteceu em Blumenau, Santa Catarina, quando correu os 42 km em 3h25. 
Sua história na locução começou meio por acaso. “Quando eu era criança, no colégio, como eu falava muito forte, eu tinha o apelido de ‘trovão’. Achava que isso era ruim porque as pessoas zombavam de mim”, lembra ele, que acredita que várias de suas experiências de vida serviram de alguma forma para definir o que é hoje. “Uma vez assisti a uma palestra em que o autor dizia que a vida é feita de vários pontos e ao longo do tempo você vai juntando esses pontos, que servirão lá na frente para alguma coisa.” Com uma voz sempre marcante e o talento natural para falar em público, começou a ser chamado para fazer apresentações na festa de confraternização da construtora onde trabalhava. Seu prazer pela corrida continua. A vontade de sempre querer ajudar o levou a conselheiro da Corpore. “Como sempre fui um cara ativo, eu gostava de acompanhar a montagem das provas. Comecei a ser um cara de palpites e fui convidado para ser conselheiro. Passei a ver a coisa mais de dentro. Um dia me perguntaram se não queria ajudar a organização na parte cerimonial e comecei assim a buscar informações para municiar e o locutor oficial, Alex Muller, radialista da Bandeirantes”, comenta Paulo. Veio então o primeiro contato com o microfone das corridas. “Começou um evento e o Alex não havia chegado ainda. Tive que testar o som. ‘Alô, alô, alô! Um, dois, três.’ Num outro dia, surge a oportunidade de dar um recado. Aí senti que dei o recado e gostei da coisa.” A partir daí, as coisas foram se encaixando devagar e, sempre que havia a oportunidade, ele dava sua contribuição.

“Algumas provas da Corpore faço sozinho e outras, como a meia maratona, por causa do circuito, do ponto de chegada e da premiação, faço em parceria com Alex Muller, que foi uma pessoa que me ajudou muito para eu chegar onde estou”, diz Paulo, que continua correndo e carrega o sonho de um dia poder fazer a Maratona de Nova York. “Sempre queremos buscar coisas que ainda não fizemos. Isso acontece também na locução. Da mesma forma que na corrida, quando buscamos fazer provas que ainda não fizemos. O principal é olhar e ver que existem ainda degraus a serem transpostos. Você nunca pode parar.”

VAMOS CORRER! Sexta-feira, às 21h30, na ESPN Brasil.

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